28 de fev. de 2011

São Paulo x Palmeiras


O empate em 1 a 1 no clássico São Paulo e Palmeiras, foi escrito com a grandeza da rivalidade do Choque-Rei.
Somente a espetacular drenagem do Morumbi permitiu a partida. A chuva que inundou a cidade, o campo pesado, o jogo atrasado, foram ingredientes menores perto dos ânimos acirrados que cercaram a partida.
A dupla firulenta, desleal e cai-cai de Valdívia e Kleber, reencontrou o SPFC. As marcas da deslealdade da semifinal no Chiqueirão em 2008, com direito a gás de pimenta e provocações do chorão, pareciam ter voltado à tona.
O SPFC foi a campo com Rogério Ceni, contando com a formação defensiva de Rhodolfo, Alex Silva e Miranda, Jean e Juan como alas, Casemiro responsável pelo primeiro combate de volante, Carlinhos Paraíba como segundo volante e Lucas mais uma vez, seria a referência tricolor, responsável pelo trabalho de aproximação de triangulações com Fernandinho e Dagoberto.

Pouco mais de 15 minutos, já eram 15 faltas no jogo, algumas violentas. Tensão. Foram mais de 50 ao todo.
Golaço de Fernandinho aos 25 minutos do primeiro tempo. Em jogada individual pela bico da área do lado esquerdo, cortou o zagueiro e emendou um chutaço cruzado pelo alto, sem chance para o goleiro palmeirense, que praticou uma dissimulação vergonhosa, procurando o juiz para culpar a momentânea queda de luz pelo gol sofrido. Porém, as imagens da Rede Globo mostraram Rogério Ceni já comemorando o gol e então, a luz se apagou. Vergonha verde.
Após a bronca pública de Carpegiani, certamente algo mudou em Dagol. Para melhor. Inclusive, o atacante agora tem muito mais responsabilidade em campo, sendo o responsável pelas cobranças de bolas paradas (reposições, escanteios, cruzamentos).

Fernandinho, por sua vez, tem sido muito mais objetivo e confiante, bem diferente do jogador que apenas “ciscava”, no início da temporada. Sua substituição foi promovida por uma necessidade tática de Carpegiani, que precisou recompor sua linha de zagueiros, após a expulsão de Alex Silva.
O jogo caminhou para o empate quando Alex Silva foi expulso aos 13 minutos da etapa final, após descontrole do xerifão, que empurrou o atacante adversário, que havia simulado falta. O ídolo tricolor chamou a responsabilidade do ato na coletiva tricolor, grande atitude! Dele, não poderia ser diferente.
O SPFC permaneceu perigoso nos contra-ataques, poderia ter matado a partida. Quando o Palmeiras atacava, Rogério Ceni estava brilhante e Miranda, fazia um grande jogo. Mas um jogador a menos fez o time sentir o desgaste extenuante do clássico e aos 39 minutos do segundo tempo, veio o gol de empate.
Rivaldo e Willian José estiveram em campo por 10 minutos e pouco puderam contribuir.
Um empate até certo ponto, injusto para o SPFC, que mesmo com um jogador a menos quase que por toda a etapa final toda, foi valente. Mas que serviu de grande aperitivo, para as emoções que virão nos mata-matas decisivos do Paulistão.
Fonte: SPFC Digital
ANÁLISE: O jogo foi marcado pela chuva, que não deixou os "velocistas" mostrarem seu melhor futebol. A equipe do São Paulo não conseguiu mostrar seu melhor futebol, mas conseguiu mostrar a equipe ideal para o resto do ano. O Palmeiras apostou em Valdivia, que ficou marcado no jogo, pela discussão com Alex Silva, que acabou sendo expulso. A partida foi boa, e o empate não , pois a equipe São Paulina foi melhor em todo o jogo, tendo como azar a atuação do juiz, que não expulsou Valdivia, que deu uma cabeçada em Miranda. Bom, se não fosse a atuação do Rogério Ceni pelo São Paulo, e de Deola pelo Palmeiras, o jogo ia ter muito mais gols .

Um comentário: